Chama-me o amor, bate à porta
Fala baixinho, sorrateiro, sem cerimônia
Acena-me, em sono e em insônia
Não me deixa
Poderia eu espantá-lo assim,
sem mais nem menos
Num repente ignorá-lo, sem motivo
Sem deixar ao menos uma carta?
Prontamente, não, nem ao menos
pensaria
Não porque ele me chama a todo instante
nem porque me diz coisas tolas
e belas
É que diante do espelho não vejo
onde começo e ele termina
Assim, podia apenas assinar
No fim, com beijo e sina,
Sinceramente, Amor.
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